Alerta

Mortes por Covid-19 geram preocupação em Rio Grande

Óbitos são de idosos com comorbidades; Em Pelotas, casos estão estabilizados, sem considerar os autotestes

Foto: Michel Corvello - Ascom - Mortes registradas em Rio Grande foram de idosos

Na última semana, foram registradas três mortes por Covid-19 em Rio Grande. Os dados, divulgados pelo boletim da Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde do Município, foram de idosos, sendo duas mulheres e um homem, todos com comorbidades. Em Pelotas, os casos estão estabilizados. No entanto, conforme explica a Secretaria de Saúde, existem os autotestes que acabam não sendo notificados.

Com as mortes confirmadas, Rio Grande agora contabiliza 734 óbitos pela doença desde o início da pandemia. No boletim, além destes óbitos, outras 18 pessoas apareceram na lista de novos casos de pessoas contaminadas pelo vírus. "Em relação ao número de casos em setembro de 2023, por exemplo, nós tivemos um aumento de casos nesse período, de setembro a dezembro", explica a secretária da saúde do Município, Zelionara Branco.

Zelionara afirma que a explicação para as mortes registradas na última semana são a faixa etária e as complicações apresentadas pelos pacientes. "É um perfil de população que é mais idosa, tem outras patologias e que a Covid acaba sendo um fator de risco". Segundo ela, a cobertura vacinal do esquema completo em Rio Grande é considerada boa. "Porém a gente tem uma baixa adesão da bivalente principalmente nos menores de 60 anos", diz.

O boletim de janeiro ainda não foi divulgado. Entretanto, em dezembro eram 26 pessoas internadas pela doença e 176 casos ativos, além de uma taxa de letalidade de 0,97%. A adesão ao esquema vacinal completo possuía uma taxa de 36% em adultos de 18 a 59 anos e 68,7% em idosos, com 60 anos ou mais. Já para a vacina bivalente, a taxa em adultos era de 23,9% e 58,9% em idosos. "Hoje nós estamos realizando vacinação bivalente para pessoas com 60 anos ou mais, imunossuprimidos, gestantes e puérperas. Os demais grupos só completam o esquema", destaca Zelionara.

Na semana passada, Rio Grande fez uma análise dos dados sobre a Covid-19, tendo como base o boletim referente ao último quadrimestre de 2023. Na avaliação, o número de casos aumentou em 3,4 vezes no mês de outubro em relação ao mês de setembro. Houve aumento, também, em novembro e uma redução de 23,4% em dezembro. De acordo com a Vigilância Epidemiológica, novas variantes circulam e ocasionam ondas com aumento do número de casos, além de existir um relaxamento nas medidas de prevenção e o esquema vacinal das pessoas ficar incompleto.

Pelotas

De acordo com a diretora da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Aline Machado, atualmente, em janeiro de 2024, a média registrada é de 11 novos casos de Covid-19 por dia.

A vacinação segue com as mesmas determinações do Ministério da Saúde e é ofertada pela Prefeitura em 53 pontos no Município. Os grupos prioritários são: pessoas com mais de 60 anos, gestantes e puérperas, moradores de Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), indígenas, ribeirinhos e quilombolas, trabalhadores da área da saúde, portadores de deficiência permanente, pessoas com comorbidades, pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e pessoas em situação de rua. "Nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), estão tendo uma boa procura pelo imunizante", salienta Aline.

Neste mês, o índice de hospitalização variou de três a oito pacientes internados devido à Covid-19. De acordo com Aline, no momento há três pacientes em enfermaria e um em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) hospitalizados. Foram registrados três óbitos em janeiro, de um paciente pelotense e dois de outros municípios. Os casos estão estabilizados. No entanto, conforme explica Aline, é preciso considerar que existem os autotestes, que acabam não sendo notificados.

Segundo informações do Boletim Epidemiológico de Pelotas, até o dia 31 de dezembro do ano passado, 75.068 pessoas haviam recebido a dose da vacina bivalente, ou seja, 25,04% dos 295.921 pelotenses elegíveis para receberem a dose.


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